terça-feira, 24 de abril de 2007

ESPAÇO AÉREO DA AMAZÕNIA E OS "BURACOS NEGROS"

* O espaço aéreo da Amazônia, onde há seis meses ocorreu a colisão do vôo 1907 da Gol e o jato Legacy, continua dentro de um "buraco negro", com cobertura de radares ineficaz à segurança dos aviões.

* É isso o que revelam documentos obtidos pela Folha com relatos de controladores do Cindacta-4 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), com sede em Manaus (AM).

(FOLHA DE SÃO PAULO - SINOPSE RADIOBRÁS)

segunda-feira, 23 de abril de 2007

PETRÓLEO E GÁS: PROSPEÇÃO DIVIDE O ACRE

Prospecção de petróleo e gás cria polêmica e divide o Acre

* Marcado por embates entre seringueiros e madeireiros, o Acre está prestes a entrar em nova fase polêmica de seu desenvolvimento, com a proposta de prospecção de petróleo e gás natural no Vale do Juruá, a área mais ocidental do Brasil.

Abrigo de uma das maiores biodiversidades do planeta, na região estendem-se florestas contínuas, com índios isolados e grande população ribeirinha.

Nos lados peruano e boliviano da fronteira, a exploração já está em curso. (VALOR ECONÔMICO)

quarta-feira, 4 de abril de 2007

A DEFESA DA AMAZONIA DEPENDE DA UNIFICAÇÃO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

A nossa Amazônia, para que continue nossa, depende de nossa vigilância constante, dia e noite, pois a cobiça internacional é notória e evidente.

As razões para tal são óbvias e assaz conhecidas, motivo porque seria ocioso repetirmos, aqui, constituindo preocupação constante de todos nós, principalmente, dos militares nacionalistas.

Trata-se de um problema de Segurança Nacional e de defesa de nossa soberania, afeto ao Ministério da defesa, cujo sistema é constituído por três subsistemas: a Marinha, o Exército e Aeronáutica (respeitada a ordem de seu advento).

A organização sistêmica do setor defensivo do país foi efetuada em 1999, pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, unificando estes três ramos de nossas Forças Armadas, através da criação do Ministério da Defesa, objetivando sua integração, com o propósito de formular uma política única de defesa do país, além de facilitar sua operacionalização.

A Força Aérea Brasileira (FAB) tem como missão assegurar a defesa do espaço aéreo brasileiro e, "tem em suas mãos, praticamente todo o controle do tráfego aéreo do país", condição que não destoa dos motivos pelos quais foi criado o Ministério da Defesa.

Segundo O Globo, a "Infraero - estatal que controla os 67 aeroportos brasileiros. A empresa é também responsável pelos equipamentos que auxiliam pousos e decolagens e tem ainda sob sua responsabilidade, cerca de 460 controladores de vôo.

Ainda o Globo, sob o título de o que FAZEM OS CONTROLADORES DE VÕO, publica:

"*São o coração dos sistemas de defesa aérea e de controle de tráfego aére do país. Somam cerca de 2700 profissionais - pouco mais de dois mil são militares - que trabalham nos Cindactas (Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Vôo). Esses centros estão espalhados pelo país, a fim de garantir a vigilância do espaço aéreo (função militar) e a segurança de vôos militares.

*O controle do tráfego civil e militar é unificado: os operadores que controlam os aviões civis também podem acionar e controlar os caças da Força Aérea, em caso de invasão do espaço aéreo brasileiro.

*Os controladores monitoram vôos pelo radar e, se necessário, ordenam a mudança de rumo e altitude dos aviões."

No estudo da desastrada proposta de desmilitarização do controle de vôo, parece que o Ministério do Planejamento desconnhece a filosofia sistêmica que presidiu a criação do Ministério da Defesa e organizou o sistema de controle de vôo que, como se vê na transcrição supra, É UNIFICADO, portanto, organizado sistemicamente.

A mesma transcrição demonstra que são mais de 2.000 controladores militares, enquanto
os controladores civís contam, apenas, 460, minoria que exige, arrogantemente, a desmilitarização do setor.

Indaga-se: Onde ficarão lotados os controladores militares? Serão transferidos para o órgão que, supostamente, será criado e passarão a ser subordinados a civís? ou serão "desmilitarizandos", também? E todos os controladores militares desejam se "desmilitarizar"?

Os Cindactas, os quais ostentam na sua designação palavra "Integrados," se tornarão desintegrados? Serão transferidos para órgãos civís? A Aeronáutica, deficitária em equipamentos, poderá abrir mão deles? O governo estaria disposto a alocar vultuosos recursos para a duplicação de equipamentos, apenas para atender os caprichos e voluntarismo de uma minoria de controladores civís?

Poderiamos continuar formulando uma gama de perguntas, mas vamos ao essencial: os controladores civís, chamados de irresponsáveis pelo Presidente Luis Ignácio Lula da Silva, seriam confiáveis, a ponto de ser mantida a prerrogativa constante da transcrição acima, convenientemente repetida, a seguir:

*O controle do tráfego civil e militar é unificado: os operadores que controlam os aviões civis também podem acionar e controlar os caças da Força Aérea, em caso de invasão do espaço aéreo brasileiro."

O espaço aéreo brasileiro é totalmente vulnerável, necessitando "vigiá-lo" diuturnamente, principalmente na Amazônia, passível de espionagem estrangeira, pois há sérios riscos de tentativas de sua internacionalização.

Cabe à Aeronáutica a detecção e a expulsão de aeronaves clandestinas que penetrarem no espaço aéreo nacional, as quais estarão sujeitas, inclusive, à lei do abate.

Outra tarefa da FAB é interceptar aeronaves de contrabandistas, de traficantes de armas e de drogas, para o que se faz necessária a existência de controladores de vôo, sob sua subordinação, a fim de dispor de informações em tempo real.

A manutenção de sistema unificado do controle de vôo constitui um imperativo da defesa da Amazonia, da prevenção do contrabando de mercadorias e do trafico de armas e de drogas.