segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Belo Monte será exemplo de usina na Amazônia, diz Miriam Belchior (Postado por Erick Oliveira)

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta segunda-feira (22) que com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) o Brasil "reaprendeu a fazer obras de infraestrutura" e que a usina de Belo Monte será um exemplo de implantação de hidrelétrica na região amazônica em termos de responsabilidade ambiental e social, e de desenvolvimento econômico regional.
“Acreditamos que será possível, de fato, Belo Monte ser um exemplo de implantação de uma usina hidrelétrica na região amazônica”, afirmou durante a abertura do seminário ‘Hidrelétricas: as necessidades do país e o respeito à sustentabilidade’, promovido pela revista Carta Capital, em São Paulo.
Miriam defendeu o projeto e rebateu as críticas de ambientalistas sobre o impacto da obra. “O único jeito de matar juízo é fazer ações concretas". De acordo com a ministra, exceto os que tenham "uma posição que é ideológica, e não técnica", dos problemas ambientais, os demais "serão convencidos de que está sendo feito todo o esforço, envolvendo todos os atores para que a implantação de Belo Monte seja um sucesso de sustentabilidade social e ambiental”, afirmou em entrevista.
Entre as ações do governo, ela citou a criação de um plano de desenvolvimento regional para os dez municípios da região, formação de um comitê local de acompanhamento das obras e mesa de negociações entre empresas e trabalhadores.
“O empreendedor aplicará R$ 500 milhões além dos R$ 3,5 bilhões já previstos nas condicionantes, e os governos federal e estadual aplicarão cerca de R$ 2 bilhões”, disse. “Belo Monte para nós será o nosso grande parâmetro de inovar; não só de inovar na obra de infraestrutura, mas na forma de implantação desse novo investimento”, acrescentou.
A ministra afirmou também que o governo já tomou medidas para evitar problemas trabalhistas como os enfrentados nos canteiros de obras das usinas de Santo Antonio e Jirau, onde protestos interromperam as obras.
“Belo Monte vai trabalhar com quatro canteiros de obras separados, exatamente para diminuir esse gigantismo”, disse a ministra. Segundo ela, os empreendedores terão que garantir alojamento de qualidade, lazer e visita periódica à cidade de origem dos trabalhadores.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Google Street View começa a mapear comunidades da Amazônia (Postado por Erick Oliveira)

Trechos do Rio Negro e comunidades próximas, no estado do Amazonas, começaram a ser fotografadas para o serviço Street View, do Google. A região será incluída no serviço que permite, ao acessar o Google Maps, fazer um passeio virtual por meio de fotos em 360 graus.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Inpe registra desmatamento de 312,7 km² em junho na Amazônia Legal (Postado por Erick Oliveira)

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou nesta terça-feira (2) o relatório de seu sistema de monitoramento de Desmatamento em Tempo Real da Amazônia Legal (Deter) para o mês de junho. Foram detectados 312,7 km² de floresta derrubada na região no período – área equivalente a 195 vezes o Parque Ibirapuera.
O número é 28,3% maior que o de junho do ano passado, quando o Inpe registrou 243,7 km² de derrubadas. É também 16,7% maior que o de maio deste ano, quando o índice foi de 267,9 km².
Em junho, o Pará assumiu a liderança entre os estados que mais desmatam. Sozinho, ele respondeu por 119,6 km² do total desmatado, mais de um terço do total. Em relação a maio, houve um aumento de 82,5% na área de desmatamento detectada. Parte deste salto, no entanto, pode se dever à diminuição na cobertura de nuvens na região. Em maio, cerca de 40% do estado estavam encobertos e, em junho, este índice caiu para menos de 20%.
Mato Grosso, que vinha registrando as maiores áreas de devastação, teve 81,5 km² de florestas derrubadas detectadas em junho, contra 93,7 km² em maio. Assim, é o segundio estado com mais derrubadas.
O instituto sediado em São José dos Campos (SP) sempre ressalta, que em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) não representam medição exata do desmatamento mensal na região.
A função principal do sistema é gerar alertas para orientação da fiscalização ambiental.