* Lula rejeita pressões para cortar emissão de poluentes
Reunidos na Alemanha, os líderes do G-8, grupo dos países mais ricos do mundo, preferiram não fixar metas para reduzir até 2050 a emissão de gases causadores do aquecimento da atmosfera.
A atitude foi criticada por ambientalistas e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo ele, com o prazo fixado pelo G-8, "ninguém fará nada até 2049".
Lula disse que o Brasil não aceitará a pressão dos países ricos para que as nações emergentes estabeleçam metas de redução de emissões, posição similar à da China.
"Os países ricos precisam assumir a responsabilidade de ajudar a despoluir o planeta que eles poluíram", disse.
Ele reagiu ainda aos comentários de que a produção de etanol da cana-de-açúcar represente uma ameaça para a Floresta Amazônica:
"A Amazônia é nossa e nós, soberanamente, temos de decidir como cuidar da floresta".
Lula e dirigentes de outros países emergentes participarão hoje do último dia da reunião do G-8, mas pretendem exigir que, a partir dos próximos encontros do grupo, sejam de fato ouvidos, e não apenas convidados para um debate de menos de duas horas.
(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)
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