[Sexta-Feira, 20 de Fevereiro de 2009 às 11:11hs]
A edição de fevereiro de Revista Fórum traz 18 páginas de cobertura do Fórum Social Mundial 2009, realizado em Belém (PA). Os principais desafios colocados ao movimento que luta por outro mundo possível, os rumos do evento e os resultados da edição em território amazônico são discutidos na edição que chega nesta semana às bancas de todo país.
Um dos destaques é a participação de indígenas e quilombolas no evento. Outras reportagens abordam a presença de cinco presidentes sulamericanos no FSM, a relação com a cidade de Belém e seus bairros periféricos e a questão da comunicação. Uma entrevista com o cientista político filipino Walden Bello e as articulações dos movimentos negro, de mulheres e de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros (LGBT) completam a cobertura.
Outras notícias
Além da cobertura do FSM, a edição de fevereiro traz um ensaio de Frei Betto sobre os 100 anos de dom Helder Câmara, completados no dia 2 de fevereiro. As comemorações e reflexões dos 50 anos da revolução cubana são tema de reportagem assinada por Brunna Rosa, de Havana.
A imigração de bolivianos para a cidade de São Paulo é pano de fundo da matéria sobre a Kantuta, feira de bolivianos radicados na cidade, atualmente 100 mil pessoas. A queda nos preços de materiais recicláveis também é destaque.
Novo colunista
A edição 71 da Fórum também traz a estreia de Idelber Avelar como articulista. O autor do blogue O Biscoito Fino e a Massa (www.idelberavelar.com) passa a assinar a coluna “Outro Olhar”, para discutir aspectos não-abordados pela mídia convencional. Avelar já havia assinado um artigo na revista na edição de julho de 2008, sobre a candidatura de Barack Obama. Em sua primeira contribuição como colunista, o tema é a ação militar o exército israelense na Faixa de Gaza que resultou em 1.300 mortes de palestinos.
Os ataques a Gaza são tema de entrevista com o europarlamentar português Miguel Portas. Em visita aos locais atacados, ele narra o horror deixado pela ocupação. “Bastava que EUA e Alemanha dissessem 'meus amigos, acabou, fecharam-se as torneiras' e em 48 horas isso se resolvia. Esse é ponto. Por que raios a comunidade internacional tem que estar do lado do mais forte?”, lamenta.
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